quinta-feira, 12 de maio de 2011

estou á tua espera

Lembraste daquela carta que me fizeste quase a seis meses atrás? Leio-a todos os dias, e não falha nenhum. Sei-a de cor e salteada, sei cada sentimento e cada palavra que escreveste lá. Leio-a porque me faz sentir segura, porque é como se todos os dias estivesses agarrado a mim, a dizer-me que nada me fará mal porque tu estás cá. Leio-a e lembro-me a cada segundo cada passo que demos juntos, e cada coisa que partilhamos um com outro. Ás vezes ponho-me a pensar sinceramente naquela carta, e em tudo o que lá diz. Custa-me olhar para lá e saber que não te tenho comigo, e sabes? Escondo todas as minhas lágrimas para não dar parte fraca. O meu desejo era puder fazer-te tão feliz quanto fiz, e dar-te tudo aquilo que secalhar tu merecias e eu nao fui capaz de dar. Quem me dera dar-te o mundo, nem que fosse por um segundo, para ver o teu  sorriso, e olhar-te nos teus olhos, que me encantam, desde o primeiro dia que te vi. Era o que mais queria. Agora, sempre que passo por sitios em que pisamos lá os pés, vejo as nossas memórias e tudo aquilo que fizemos naquele sitio. Relembro todas as nossas palavras e gestos, relembro tudo. É tudo isso que ainda me mantém em pé, é tudo isso que me faz forte. Se soubesses o quanto me fazes falta. Não tens a pequena noção do quanto dói olhar para ti e não puder tocar-te da mesma maneira. Não imaginas como dói estar sem ti. Eu não quero viver assim, eu não quero. Eu não quero viver sem ti, eu não me estou a imaginar assim por muito mais tempo. Ainda não meti na cabeça que não estás comigo, não entra mesmo. Eu não consigo desistir de ti, não consigo, sabes porquê? Tu sempre foste a minha força para ultrapassar tudo e todos. Foste sempre a pessoa a quem eu recorri a tudo, foste sempre essa pessoa. Eu não quero viver sem ti. Eu fiz de ti um tudo para mim, e agora que te perdi, perdi tudo. Estou á tua espera, seja o tempo que for.

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