segunda-feira, 20 de junho de 2011

i can't

R:" Vá diz lá que consegues viver sem mim, então."
M:"Não consigo viver sem ti."
R:"O quê? Há muitas interferências."
M:"Não consigo viver sem ti."
R:"Amo-te." (algures no meu antigo telemóvel, das nossas conversas.)

Continuo á procura de respostas para saber o que fiz para ter de te deixar partir desta forma, e me deixar completamente de rastos, e quase sempre ter de engolir em seco para aguentar e conter o choro. Se soubesses aquilo que eu daria para te ter, dirias que sou uma exagerada de todo o tamanho. Mas realmente (nem sei como vou dizer isto) acho que não há mais nada a fazer a não ser tirar-te do meu coração e ver-te apenas como um grande amigo, que foi o mais importante durante imenso tempo. Eu não sei como hei-de por na cabeça aquilo que tu sentes, porque para mim isso não faz sentido, e se foi agora que não deu certo, eu pergunto-me outra vez como te deixei fugir pelos meus dedos, como areia, eu pergunto-me como foi capaz de não lutar mais, e tirar todas as lágrimas da cara para puder seguir a minha vida em frente. Porque sim, eu ainda sou capaz de olhar para a minha sala e ver-te lá vezes sem conta, ou então ver-te á minha espera do outro lado do passeio da escola. Vejo-te como uma sombra, todos os dias, o que acho que agora acabei por não me habituar. Ainda não me habituei ao facto de já não interferires na minha vida, e me cuidares como se fosse um bebé. Ainda não consegui seguir em frente, como tu disseste para eu fazer. E sabes, agora a única coisa que quero, é que tu sejas o mais feliz de todos, quero que tenhas a maior sorte o mundo, e quando quiseres, seja quando for, tens aqui uma amiga, e tu melhor que ninguém sabes disso. Volta um dia, e cá estarei. Amo-te.

Um comentário:

carla cristina disse...

oh que conversa riquinha (;