domingo, 24 de março de 2013

a chave perdida

As tuas melodias sem nexo, e as tuas manias chatas. A tua canção cansa a minha alma, cansa o meu peito desgastado pela tua euforia outrora na nossa vida conjunta. O filme "da nossa pequenina" casa quando acordavas sem rumo, e roubavas-me um beijo ofegante, colocando as mão entre a minha anca.
Até acho irónico como me encontro destruída mas tranquila, e paciente. Pacífica, seria a palavra perfeita... Como melhor não poderia dizer, não há nada pior do que sentir saudades de uma pessoa que se vê todos os dias. É tão bizarro. É tão egoísta pensar em ti desta maneira. Deveria colocar-te numa espécie de caixa de segredos, e atirar a chave dessa caixa ao mar para não tentar ultrapassar a tentação de ceder ao mole coração. E não ceder, ás memórias e á chave perdida.

5 comentários:

Inês de Jesus disse...

que lindo :)

Anônimo disse...

Está tão bonito. Adoro ler-te.

Sofia Marques disse...

Por vezes o facto de a pessoa estar ao alcance dos nossos olhos não significa nada, se ela não estiver ao alcance do coração.

Sofia Marques disse...

Por vezes isso significa que deixa espaço para alguém ocupar o coração :)

Audrey Deal disse...

Ohh está tão lindo! Força querida!