terça-feira, 5 de agosto de 2014

e sem querer

Os olhos dele continuam a perseguir-me, a perseguir-me como se fossem faróis a pedir socorro. Os olhos dele continuam a desafiar-me como se fosse cobaia ou alvo de um teste que me queira fazer. O mal é que eu não fujo, eu não impeço e influencio-me por eles como se fossem mais fortes que eu. Os teus olhos, os teus olhos sim.. Arrepiam os meus como o vento arrepia a pele. Arrepiam e surpreendem á espera que eu ceda, á espera que eu resista aos traços de algo que venero. Algo que venero, passando até... de um mero capricho, de uma mera química incontorlável. E sem querer , foram esses olhos que me perturbaram o sono, incapacitando-me do mundo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tão lindo...

Pedro Miguel SIlva Macedo. disse...

Há coisas assim, coisas sobre as quais não temos controlo por serem mais fortes que nós.
Segui :b