terça-feira, 18 de novembro de 2014

o cheiro

Acendi sem pressas. Levei-o aos lábios e o cheiro inalou-me as narinas. Inspirei por frações de segundos, os meus olhos fecharam repentinamente e senti a minha garganta a formar uma bola de fumo. Sem interrupções soltou-se, rápido e vivo, com a conjentura de um círculo perfeito. É arte gostarmos daquilo que nos faz pior, mas que nos mantém vivos.

Um comentário:

Pedro Miguel SIlva Macedo. disse...

" É arte gostarmos daquilo que nos faz pior, mas que nos mantém vivos." como concordo contigo!