quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Carta para o teu pai.


Então pai, como estás? Quase nunca sei descrever aquilo que nutro para ti. É como a água transparente. É claro como ela. Nota-se mesmo que tente evitar demonstrá-lo. Quando não estás cá, a tua ausência parece o meu maior problema mesmo que tenha tantos outros. Simplesmente, porque preciso do teu carinho ao início de madrugada, e dos teus gritos estridentes ao acordar, do teu beijinho calmo. Não sou querida contigo, nunca fui. E sabes dum segredo que sei teu? Sei que só choras-te uma vez. Só para as pessoas terem a pequena noção do quanto resistente tu és, do quanto tu já passas-te. O meu sorriso de orgulho e as lágrimas de felicidade percorrem-me o rosto tão rápidas por ti. Nunca saberás disto. Mas és e sempre foste o maior homem da minha vida. Sempre, daddy.

8 comentários:

Rosarinho disse...

maravilhosa carta, espero que ele a receba :'))

Anônimo disse...

Oh, o nosso pai é sempre o nosso homem!

Maria disse...

Gostei muito...

Anônimo disse...

Nem mais princesa, compreendo-te..

Mafalda disse...

oh gostei muito!

Sofia Silva disse...

que palavras mais bonitas :') qualquer pai ficaria orgulhoso por ler uma carta destas ^-^

(pequena correcção: é passaste e nao passas-te. Tudo o que que separado por um tracinho é reflexivo para o próprio sujeito, por exemplo "Tu ás vezes ficas furioso e passas-te" Quando estás a falar no passado, por exemplo "tu passaste por muitas dificuldades" nunca usas tracinho :p )

Beijinho * Monstros no Armário
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Jun disse...

muito obrigada querida!
identifico-me tnt querida!

Ray disse...

Venho por meio deste comentário agradecer por fazer parte do Diário da Filha do Meio. Hoje, resolvi parar de escrever no blog, mas sentirei bastante saudade.
Que Deus te proteja !

Beijos